A forma que pensamos é capaz de determinar como reagiremos aos eventos: se nos isolaremos, lutaremos ou fugiremos; sim, nossos pensamentos tem o poder de guiar nossos comportamentos. Mas nem sempre conseguimos tomar as melhores decisões, e a estes “deslizes” de pensamentos, damos o nome de “pensamentos disfuncionais”.
Pensamentos disfuncionais são interpretações que feitas de forma rígida, geralmente negativistas ou catastróficas, que fazem com que as decisões sejam tomadas de forma precipitada e que os fatos sejam interpretados de forma distorcida. Isto é mais comum do que se pensa: apesar de estudarmos estes pensamentos principalmente na depressão e na ansiedade, onde eles ocorrem com maior frequência, todos nós um dia já cometemos alguma gafe por conta de um mal entendido! Mas como evitar estas batalhas da mente?
Para isso, abaixo existem cinco conselhos que podem ser muito úteis a você:
- Não faça nada de cabeça quente: a impulsividade é responsável pela maior parte dos sentimentos de culpa e ressentimento, assim, permita que seus sentimentos diminuam. Isto fará bem a você e aos outros;
- Tente achar evidências: busque informações que lhe permitam concluir que seu pensamento está correto. Isto evitará mal entendidos e também rompimentos afetivos;
- Diminua as expectativas: não temos bola de cristal, nem nossos pares; isto significa que, por mais que gostássemos que o outro agisse de forma X conosco, muitas vezes ele agirá de forma Y. E precisamos saber entender que o oposto também é real, ou seja, que também deixamos a desejar para assim perdoar e seguir em frente.
- Não julgue! Quando você classifica uma coisa de forma generalista, você tenderá a achar que será incapaz de sair desta situação, consequentemente, seu pensamento suspenderá a ação de buscar por alternativas.
- Substitua: ao invés de usar as palavras “iria”, “preciso”, “deveria”, utilize “farei”, “prefiro”, “desejo”.